Afinal...

31.5.05
Não era o meu livro.

Depois de um sono reparador decidi prosseguir. Desci a escada, a porta da rua abriu-se para mim como por magia. Lá fora o sol brilhava mas não se ouvia o menor ruído. Avancei, novamente sem rumo.

À medida que caminhava não conseguia deixar de pensar como tinha vindo parar a este mundo fantástico, tão longe de casa. Decidi que seria melhor continuar a pensar que era apenas um sonho.
Afinal tudo é feito de sonhos, "o sonho comanda a vida, e sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança". Talvez fosse melhor assim.
Não se via ninguém na rua. Voltei para trás, segui até ao restaurante onde tinha estado, não porque tivesse fome, mas porque me lembrei que não tinha feito nenhuma pergunta aos cozinheiros.

Abri a porta.


0 comentários: