A minha imaginação

6.6.05



Os cozinheiros já não estavam lá. Mas também já nem sabia se o que tinha encontrado antes eram mesmo cozinheiros ou se fui eu que os imaginei, ou até se teriam sido os alienígenas que ali estavam agora que me tentaram iludir.

Tudo neste lugar parecia saído da imaginação de alguém que se estava a divertir às minhas custas. Seria mesmo? Ou seria um sonho?

Voltei a fechar a porta, deixando aquele espectáculo para trás... Continuei.

Ao longe, no meio das árvores, via-se um poço, ou algo parecido. Estava calor, muito calor. Caminhei lentamente, já nada me apressava, tinha todo o tempo do mundo.

Cheguei.

O poço tinha uma tampa prateada, no meio uma fechadura e ao lado estava escrito, a letras vermelhas: Poço da Imaginação. Tentei abrir e não consegui, precisava da chave.

De repente uma voz rompeu o silêncio: "Mushu! Três passos te separam da imaginação."
Quem teria falado? Não se via ninguém.

Recuei três passos e a chave apareceu à minha frente. Nem questionei como tinha ido ali parar. Peguei nela, destranquei a tampa e abri-a.


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